quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pai Balbino de Xangô ou Obarawin, Lauro de Freitas BA


Balbino Daniel de Paula ou Balbino de Xangô ou Obarain - é o babalorixá do Ilê Axé Opô Aganjú, em Lauro de Freitas, Bahia.

Foi iniciado por Mãe Senhora do Ile Axe Opo Afonjá, um dos maiores conhecedores de sua religião. Fez inúmeras viagens à África (Benin e Nigéria) para aperfeiçoar seus conhecimentos. Foi incentivado e acompanhado por Pierre Fatumbi Verger, para abrir seu próprio Terreiro em Lauro de Freitas.
Descendente da tradicional família Manoel Antonio Daniel de Paula (seu avô), responsável pelo culto dos Eguns, foi também por isso iniciado no culto dos Eguns, ou Ancestrais.
Participou de vários seminários no exterior, de exposições sobre o Candomblé, sendo que a mais recente foi na Alemanha com o titulo de Black Gods in Exile.
As festas em seu Terreiro em homenagem aos Orixás, são famosas pelo rigor da liturgia e beleza.

O Ilê Axé Opô Aganjú, terreiro de Candomblé situado na rua Sakete 32 (nome dado em homenagem a uma cidade em Benin), Alto da Vila Praiana, foi fundado em Lauro de Freitas, BA, no ano de 1966.
Tombado pelo Instituto Patrimônio Artístico e Cultural IPAC Decreto 9495/05.
É dirigido pelo babalawo e babalorixá Balbino de Xangô Rubelino Daniel de Paula, Obaraim. Neto de escravos e filho do Alapini Pedro Daniel de Paula que tinha um terreiro em Ponta de Areia, na Ilha de Itaparica. Desde pequeno participava dos cultos a egungun, e na ocasião conheceu o antropólogo Pierre Verger que acompanhava Mãe Senhora em uma visita. Nasceu em família de santo, certa vez foi recolhido para ser iniciado por causa de problema de saúde, na casa do pai de santo Vidal de Oxaguian, no bairro da Federação, mas o Sr. Vidal morreu com uma semana que ele estava recolhido, voltou para casa sem ser iniciado.
Mais tarde foi iniciado no Ilê Axé Opô Afonjá em São Gonçalo do Retiro, por mãe Senhora Asipá, tornou ainda maior e honrada a família de Sàngó (Xangô) neste país, criando os Oyiè Mogbá ti Sángò, e onde conviveu com personalidades como Jorge Amado e o Ojú Obá Fatumbi Pierre Verger com quem foi várias vezes para Benin na África.
Pai Balbino de Aganjú vem contribuindo para o resgate da religiosidade dos cultos afrodescendente no Brasil, reconhecimento este marcado com otombamento do axé pelo governador Paulo Souto, na pessoa do Mogbá Sàngó Julio Santana Braga, em 16 de dezembro de 2003 e Tombado pelo Instituto Patrimônio Artístico e Cultural IPAC Decreto 9495/05.
Acompanhado sempre pelo saudoso babakekerê Ailton Ti Odé, (Odéfaromi), mantém uma creche para 60 crianças de comunidades carentes de Lauro de Freitas.
Pai Balbino de Aganjú, tem seguimento de filhos de santo e netos no Estado do Rio de Janeiro.
Em Santa Cruz da Serra, tem a filha Omidarewá, na casa Ile Axé Atara Magba e o Ile de Oyá em Itaipú Niterói, que é de sua filha Diana de Oyá, seus netos e netas Odenibo que dirige o Ile axé Odé em Cabo Frio, Alexandre de Exu, em Niterói com o Ilú Axé Eleegbara Tolá, Bàbá Ògóbenga - "Ifadekó"

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

OMINDAREWÁ De Paris para o Rio de Janeiro

[Omindarewá_girando.jpg] 
Gisèle Cossard Binon, cidadã francesa, mulher de diplomata,
herdeira de uma mansão no Parc des Sceaux, nos arredores de Paris,
branca de olhos azuis, nasceu Omindarewá, mãe-de-santo, dona de
terreiro e moradora da Baixada Fluminense. A concepção dessa nova e
inusitada persona talvez remonte aos ecos de sua infância no Marrocos,
onde nasceu e viveu até um ano e meio de idade. Ou pode ter sido
gestada durante sua passagem pela África, onde morou oito anos com os
dois filhos e o marido, funcionário do serviço exterior francês.
Quando a "outra" finalmente veio à luz, numa viagem ao Brasil, Gisèle
a manteve escondida da própria família e dos colegas da fina flor da
sociedade franco-carioca. Assim subsistiu por mais de uma década, até
sua possessão irrefreável e definitiva.

A trajetória da socialite francesa que virou autoridade do candomblé
daria um filme. E deu. O documentário, dirigido por Clarice Ehlers
Peixoto, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj),
foi produzido com o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à
Pesquisa (Faperj) e será lançado em setembro no âmbito das
comemorações do Ano da França no Brasil. "O que mais me impressionou
foi a ruptura que ela fez com o mundo burguês e intelectual para ir
viver em Santa Cruz da Serra, na Baixada Fluminense, no meio de gente
simples e de pouca instrução", conta Clarice.

Aos 86 anos, Omindarewá ou Gisèle Francesa, como é conhecida pela
vizinhança da cidade à beira da estrada Rio-Petrópolis, comanda um
arborizado terreiro, decorado "com gosto francês", na definição da
diretora do filme: móveis rústicos, luminárias de garrafões de vidro
cortados, esculturas e máscaras africanas. Um mobiliário coletado ao
longo de uma existência aventurosa, orientada, como Gisèle diz logo no
início do documentário, por um "desejo ardente de evasão para uma
outra vida, não-conformista".

Filha de pai professor e mãe pianista, ela cresceu em Paris entre
aulas de violoncelo e balé, mas sem grande entusiasmo pelo
savoir-vivre francês. "Só tinha olhos para as brincadeiras, as pessoas
e a vida lá fora." Esse desejo de evasão esteve presente desde sempre:
"Meus pais falavam muito do tempo que vivemos no Marrocos como uma
época encantada. Então, fiquei com essa lembrança sem ter." Essa
rebeldia difusa iria encontrar uma causa durante a 2ª Guerra Mundial e
o jugo nazista sobre a França.

A família toda se engajou na Resistência e Gisèle, vinte e poucos
anos, cruzava as ruas de Paris de bicicleta, com mapas sobre as
posições alemãs escondidos em um fundo falso na sola do tamanco. Foi
nessa época que conheceu o jovem professor de geografia com o qual se
casaria em 1945. Nos dois anos seguintes, Jean Binon deu-lhe dois
filhos, Bertrand e Claude, e, em seguida, recrutado pelo Ministério
das Relações Exteriores, realizou-lhe o sonho de morar na África -
pesadelo de nove em cada dez mulheres de diplomatas brasileiros. Em
1949, a família se mudava para a República dos Camarões para tocar um
projeto de educação na então colônia francesa. Três anos depois iriam
para o Chade, onde viveriam mais cinco.

"Eu estava felicíssima, caçava, nadava no Rio Chari e tentava entender
aquela realidade tão diversa", lembra Gisèle, que logo perceberia, no
entanto, que brancos e negros viviam em mundos separados. E os
primeiros se julgavam superiores e não faziam nenhum esforço para
compreender a mentalidade africana. Se o calor não incomodava o casal
Binon, a temperatura política começava a escalada que culminaria nas
guerras coloniais de libertação. A sensação se confirmou durante a
viagem de Land Rover que o casal fez pelo continente em 1956. Com
Gisèle ao volante e cuidando da mecânica -- "meu marido não era nada
prrrático", diz, com o sotaque que nunca perdeu - percorreram 14 mil
quilômetros de estradas precárias, cruzando países como o Congo,
Uganda e Quênia. Na volta, decidiram "ir embora antes de levar um
pontapé".

O intervalo em Paris não duraria mais que dois anos, até que Jean
Binon fosse nomeado conselheiro cultural da Embaixada da França no Rio
de Janeiro, em 1959. Gisèle chegou ao porto do Rio numa Quarta-Feira
de Cinzas. "Uma sujeira, gente dormindo na rua com as fantasias
rasgadas e a maquiagem derretendo, aquilo me impressionou muito mal",
lembra. Começou uma vida entediante, feita de recepções e canapés, que
viraria de cabeça para baixo ao conhecer Abdias Nascimento,
dramaturgo, poeta e ativista negro que a iniciou na cultura dos morros
e subúrbios cariocas.

Foi numa dessas ocasiões, durante uma festa de candomblé no terreiro
de Joãozinho da Goméia, em Caxias, que outra pessoa surgiu de dentro
de Gisèle. Sob as batidas hipnotizantes dos atabaques, ela sentiu um
vazio no estômago que lhe tomou os sentidos e a derrubou no chão. A
francesa havia "bolado no santo", no dizer dos adeptos da religião
afro-brasileira: Yemanjá "tomou sua cabeça" para dizer que a havia
escolhido, conforme explicou Joãozinho da Goméia. "No início, tentei
resistir. Disse a ele que minha família não sabia de nada e não podia
deixar minhas obrigações na embaixada. Mas nos dias seguintes fui
sentindo tonteiras, e virou uma coisa que eu não podia mais evitar."

Em outubro de 1960, a "embaixatriz", como o pai-de-santo a chamava,
aproveitou uma viagem de Jean Binon a Paris para "fazer a cabeça", sua
iniciação, na casa de Goméia. "Disse a ele que não poderia raspar o
cabelo todo para ninguém perceber. Só aqui em cima, onde coloquei um
coque postiço", ri. "Eu tinha duas vidas, a de mulher de diplomata e a
de filha de santo." O marido, obcecado com a carreira, nem notou.
Enquanto isso, madame aprendia a depenar galinha, pegar lenha e matar
"bicho de quatro pés". Mas não seria tão cedo que ela iria incorporar
sua nova personalidade.

Em 1962, a administração francesa chamou seu funcionário de volta e a
família retornou a Paris. Os filhos já estavam criados e Jean e
Gisèle, compreensivelmente, tinham virado dois estranhos. Veio a
separação. Mais dolorosa para Gisèle, porém, era a saudade dos
terreiros. Decidiu estudar o assunto na faculdade: "Era uma maneira de
me manter ligada ao candomblé, para não afundar."

Sem sequer conhecê-lo, marcou um encontro com o sociólogo Roger
Bastide, que havia feito parte da missão francesa trazida ao Brasil em
1938 para a fundação da Universidade de São Paulo, ao lado de Claude
Lévi-Strauss e Fernand Braudel. Bastide era autor de um estudo
clássico, O Candomblé da Bahia. Gisèle pediu que ele a orientasse e
desembestou a falar sobre sua experiência. O professor a interrompeu:
"Minha senhora, escreve, escreve, que já está sabendo mais do que eu."

Em 1970, Gisèle defendia tese de doutorado em antropologia na
Sorbonne, intitulada Candomblé Angola (publicada no Brasil em 2006
pela editora Pallas, em versão ampliada, com o título Awô: O Mistério
dos Orixás). Fez amizade com o fotógrafo e etnógrafo Pierre Verger,
que também desembarcara na Bahia, em 1946, para documentar as
religiões afro-brasileiras. Mas, como não queria voltar ao País com
uma mão na frente e outra atrás, prestou concurso e esperou até 1972
para conseguir um posto no Rio.

Quando finalmente voltou ao Brasil, como conselheira pedagógica do
serviço cultural francês, Joãozinho da Goméia já havia morrido e ela
dificilmente seria aceita por outro babalorixá. A oportunidade viria
pelas mãos de seu amigo Pierre Verger, que se hospedou no apartamento
de Gisèle na Lagoa com o pai-de-santo baiano Balbino Daniel de Paula,
sobre quem o fotógrafo fazia um filme. Um acidente, porém, se
interporia no caminho.

No dia 8 de dezembro de 1973, no meio de uma tempestade, o carro de
Gisèle rodou numa curva da Rodovia Washington Luís. Ela feriu a
cabeça, teve cinco costelas quebradas e sofreu perfuração do pulmão.
Balbino se prontificou a ajudá-la. Gisèle convalescia havia 11 dias
sem sair da cama, na casa que acabara de comprar em Santa Cruz da
Serra, quando o pai-de-santo trouxe oferendas para o orixá da amiga.
"Então, ele soltou fumaça de charuto no meu rosto e a minha Yemanjá
veio. Eu levantei, dancei e ele se encantou." Pai Balbino completou a
formação de Omindarewá - que quer dizer "água límpida" - e ela passou
a se dedicar exclusivamente aos orixás depois que se aposentou do
serviço público francês, em 1980.

Hoje, em seu terreiro que tem mais de três décadas, ela diz não sentir
banzo de sua França natal. "Só dos queijos", ressalva - que troca sem
susto pelo xinxim de galinha e o caldo de siri favoritos. Se deixou
dois varões em Paris, ganhou os mais de 250 filhos-de-santo que já
iniciou. E, embora valorize a cultura europeia e a formação
intelectual que recebeu, acha tolice compará-las ao universo mágico
afro-brasileiro: "Os negros viviam das folhas, observando os
passarinhos, sabiam se ia chover pelo frêmito da maré. São dois pesos
que não se devem colocar na mesma balança." Roger Bastide, Pierre
Verger, Claude Lévi-Strauss... por que tantos de seus conterrâneos
interessados nesse universo? "É uma característica do espírito
francês, não só de intelectuais", analisa a doutora do candomblé:
"Sempre procuramos um outro jeito de ver o mundo."
Em 30 anos, a mãe-de-santo viu sua pátria adotiva se transformar.
Depois de sofrer dois assaltos à mão armada no terreiro - em um dos
quais seu filho Claude, que estava de visita, levou uma coronhada e
teve o tímpano perfurado - , concluiu que a violência é hoje o grande
demônio brasileiro. "Eu vi tudo piorar", diz ela. "Era tão bonito
antes, tão agradável..." E o futuro, infelizmente, não está nos búzios
de Omindarewá.
(Artigo de Ivan Marsiglia - O Estado de São Paulo - 10/05/2009)

domingo, 17 de outubro de 2010

Mãe Estella D'ososse, ( Iya Odé Kayode)

Semanalmente, traremos aqui neste Blogger, a Biografia de uma personalidade do Candomblé, que faz a diferença na história.


Mãe Stella2.jpg  
Maria Stella de Azevedo Santos, conhecida como Mãe Stella de Oxóssi, Iya Odé Kayode,
(Nascida em Salvador, 2 de maio de 1925) é a Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá.

Biografia

É a quarta filha de Esmeraldo Antigno dos Santos e Thomázia de Azevedo Santos e irmã da bibliotecária aposentada Milta de Azevedo Santos, Adriano de Azevedo Santos, José de Azevedo Santos e dos falecidos Corintha e Belanísia de Azevedo Santos. Órfã em tenra idade, foi adotada pela irmã de sua mãe Dona Archanja de Azevedo Fernandes, esposa do tabelião e proprietário de cartório José Carlos Fernandes.
É a Iyalorixá do Candomblé, uma das religiões afro-brasileiras. Foi iniciada por Mãe Senhora em 1939 e tomou posse como Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá por morte de Mãe Ondina de Oxalá. É a quinta sacerdotisa do Candomblé de São Gonçalo do Retiro, dirigindo o Opó Afonjá desde o dia 11 de junho de 1976.
Mãe Stella estudou no tradicional colégio baiano Nossa Senhora Auxiliadora, dirigido pela professora soteropolitana D. Anfrísia Santiago. É enfermeira aposentada (funcionária pública estadual) formada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, com especialização em Saúde Pública. Exerceu a profissão por mais de trinta anos.
Notabilizou-se por ser a primeira iyalorixá de um terreiro tradicional a combater o sincretismo religioso com a Igreja Católica.[1]
Em 1980 fundou o Museu Ohun Lailai: o primeiro de um terreiro de candomblé, auxiliada pela psicóloga Vera Felicidade de Almeida Campos, a Oni Kowê do Opô Afonjá. É a presidente emérita do Instituto Alaiandê Xirê, de quem fora a presidente fundadora.
Sacerdotisa de vanguarda é respeitada por suas idéias no longo do território nacional e muitos outros países. Tem proferido palestras e participado de seminários em diferentes partes do Brasil e do mundo.

Prêmios

  • Em 2010, recebeu das mãos da vereadora Olívia Santana uma placa pelo centenário do terreiro Opó Afonjá ao lado do ministro da Cultura, Juca Ferreira e do sevretário estadual da Cultura, Márcio Meirelles, no Plenário da Câmara de Salvador, Bahia. (fontes: Diário Oficial do Legislativo, 15 de Julho de 2010.)

Publicações

Em 2006, entre abril a junho, por ocasião dos trinta anos de sumo-sacerdócio de Mãe Stella, o Jornal A Tarde de Salvador publicou nove crônicas da escritora Cléo Martins, a Agbeni Xangô do Opô Afonjá.

Livros

  • "E Dai Aconteceu o Encanto", Stella Azevedo e Cléo Martins, sua filha-de-santo e a primeira Agbeni Xangô do Axé Opô Afonjá]], Edição das Autoras, Salvador, 1988
  • "Meu Tempo é Agora ", Maria Stella de Azevedo Santos, Editora Oduduwa, São Paulo, 1993
  • "Lineamentos da Religião dos Orixás- Memória de ternura"- Cléo Martins,2004; participação especial de Mâe Stella - Alaiandê Xirê- ISBN 8590467813.
  • "Òsósi - O Caçador de Alegrias", Mãe Stella de Òsósi, Secretaria da Cultura e Turismo, Salvador, 2006
  • "Owé - Provérbios" - Salvador - 2007.
  • "Epé Laiyé- terra viva", conta a história de uma árvore que ganha pernas e vai lutar pela construção de um mundo que respeita o meio-ambiente. Em sua trajetória o personagem ganha ajuda do orixá Ossain, divindade que domina o conhecimento sobre o mundo vegetal. Salvador - 2009.
  • Mãe Stella foi homenageada com a obra "Perfil de uma liderança religiosa", de Vera Felicidade de Almeida Campos (Zahar, RJ)
  • Mãe Stella tem assinado muitos prefácios de diferentes livros e também contribuido com artigos para diferentes jornais, a exemplo de A TARDE (ba) e Jornal do Brasil (RJ), alguns em co-autoria com a escritora Cléo Martins.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Listagem de Candomblés no Brasil (fonte WILKIPÉDIA GOOGLES)

Nota: Esta é uma lista de Terreiros e Sacerdotes do Candomblé que tiveram relevância dentro da religião em todo o Brasil, em países vizinhos e em outros continentes. O objetivo é reunir a História do Candomblé em uma única lista.   PALAVRAS PARA UM POVO FORTE E SANTO.....
Que Esú com sua força transformadora livre dos perigos do mundo, 
Ogun abra os seus caminhos.
Odé traga a boa colheita, 
Logun faça ver a beleza da vida, 
Sango faça-nos justiça e seja piedoso com nossas faltas, 
Osumaré faça-nos encontrar o pote de ouro no fim do arco-iris, 
Ossain nos ajude encontrar as folhas de nossa cura e Oluaye cuide nossa saúde.
Oya sopre os ventos calmos a nossa vida,
Osum nos tragam o amor que acalma, 
Yemonjá nos coloque no colo,
Nanã a senhora da vida nos de uma vida longa, 
Ewa mostre os novos horizontes,
Obá abra nossos olhos aos mistérios,
Osalá nos cubra com seu alá de Paz.
Oludumaré o criador de tudo, de força a nosso Ori para ir buscar o que estamos precisando.
Um super abraço fraterno Egbomi Nágepio


Candomblé da Barroquinha

  • Iyá ADetá, Iyá Kalá, Iyá Nassô e Babá Assiká (fundadores)

Casa Branca do Engenho Velho

Linhagem de Pai Rufino

  • Francisco Rufino das Virgens - Unjibemin
  • Hilário Remídio das Virgens - Ojuobá
  • Mário Barcelos - Rio de Janeiro
  • Miriã (mãe Locy) de oxum apará - Ilê Omi Laxé situado na Travessa Aratú Paripe Cocisa Salvador
  • Genesio Filho (lemboasambe) filho de oxalá - salvador
  • Mãe Vanju - de Oxum Opará - Salvador
  • Banda Silê - Rio de Janeiro - (Candomblé e Umbanda)
  • Léa do Obaluaie - tomou obrigação com mãe Antonieta - Mesquita - Rio de Janeiro
  • William de Exu - Elegbarajò - filho de Odeoluazan, foi iniciado em 1983 - sua roça situa-se em Mesquita - Rio de Janeiro
  • Mãe Odete de Eshú ( Iniciada por Manoel Rufino)
  • Lídio Jorge Mascarenha - Ile Axe Omin Guian - Pai Bui de Oxala. Itaparica BA.
  • Pai Luis de Logunedé - Salvador Bahia ( Iniciado por Mãe Odete de Eshú)
  • Ya Matamba - Roça Ocim Matam Ayrá & D'Ogum Sorokê - Rio de Janeiro - RJ.
  • Rosália de Ogun - Taitanguê Roça em Bangu RJ
  • Rosinha de Oxum - Oxumguemin Roça em Realengo
  • Pai Mirinho de Oxum
  • Yá Nilza de Oxum (Oxum Delê) - Roça em Praia de Mauá - Magé RJ - Ilê Axé Tomindidun
  • Babalorixa Jorge Criolo de Nãnã iniciado por Pai Mirinho de Oxum , seu axé situa-se em jacarepagua RJ
  • Mario Cesar Barcelos Kitalamyn
  • Axé Xangô de Ouros Seus descendentes de Pai Rufino - Unjibemin até hoje. Tia Catarina Anjuirá ,Marlene Felippe Eróminté Matriarca da família com casa aberta em CG Rio de Janeirro ,Janaina Felippe Keàwlademín , Marcelo Poubel Togunan , Daniel Felippe Ygibioran, Josmar Felippe Issabi , Ricardo Roxi Da Lê,Carina Oyá Oruminan, Sonia Ya Omilê , Cleyton Odé Kewàmin entre outros.
  • Valdomiro Bispo de Paris- o ajaguná
  • Marlene de Amavanjú (Mavanjubé) Iniciada pelo Babalarisà Megisncy D'ogum (iniciado por Meginssi)
  • Babalorishà Marcus Aurélio - RJ Nova Campinas - Duque de Caxias(Lambanguage ty Cabila Iniciado por Mavanjubé)em 1981
  • Marcos Vinicios de Cabila (Nagepiò Iniciado por Lambanguage) em 1990

Ilê Asé Opo Afonjá

BEM LEMBRADO PELO AMIGO JOÃO..... OBRIGADO!!!!
  • Mãe Omindarewà (Gisele Cosart) Iniciada por Pai Joãozinho da Goméia, Atualmente filha de Pai Obaraim

Linhagem de Bangboshê Obitikô

Terreiro do Gantois

  • Iyalorisa Gizele d'Osun - Ase Ileke Osun - Km34 (Antiga Rio-São Paulo) Nova Iguaçú - RJ
  • ê Axé Ibá Ogum T.2007 Vale da Muriçoca - Salvador
  • Pai Luís da Muriçoca
  • Babá Theo D'oxum (1942-2003) (Fundador Mosela-Petrópolis-RJ)
  • Babá Lúcio D'ogum (Atual Zelador Mosela-Petrópolis-RJ)
  • Mogba Klaudio de Osala - Axe Opo Ajagunna - Santos - São Paulo
  • Pai Luizinho d'Osun -Axé Omim Loyó - Suzano - São Paulo

Terreiro do Bogum


Kwé Seja Hundé


Terreiro Corcundas de Ayá "Axé Kpó Egí"

Kwé Jidan Vodun Jo

  • Mejito Dan - Maria de Fatima S. Oliveira (fundadora) 2000 Ilhéus

Nação Alaketu - Bahia e São Paulo

Axé Ibece Alaketu Ogum Medjédjé

ASÉ COSMOS ALAKETU

Efon na Bahia

Terreiro do Oloroke

Terreiros de Nação Angola/Congo

Terreiro Bate Folha 

Terreiro de Jauá

Terreiro Estrela do Oriente

  • Nengua Samba Diá Maza (Arlete Rios de Oliveira) de Kukueto
  • Tata Kamukengue Mesu Diá Nganga (André Luis Oliveira da Silva) de Lemba

Terreiro do Portão 

Terreiro Mokambo



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Homenagem a Mãe Osùm

Nossa singela homenagem, a nossa Mãe Osùm.....


Senhora das águas doces, Rainha dos Rios e Lagos, Dona do Ouro, Senhora do AMOR,
Esposa de ODÉ, Mãe de Logunedé, Deuza da fertilidade, Senhora dos caminhos....
Esta é OSÙM, Mãe ! ! ! 

ORA IEIEO FIDELOMÃ!!!! 

Carê, Okê, Opará, Abotô, Ominibú, Pamiladê, Yepondá, Bauila....
De tantas maneiras é chamada, mais pode responder apenas por MÂE.

ESPIRITO SANTO RECEBE PROTEÇÃO DE SEU JOÃO MALANDRO

Aconteceu no ultimo dia 31 de julho de 2010, a festa em homenagem ao Seu JOÃO MALANDRO, em Cachoeiro do Itapemirim - ES.      Na ocasião o ILÊ ASÈ OBÁ AIRÁ, recebeu seus filhos, netos, bisnetos, amigos de clientes de todo o Brasil, para a festa.
Acompanhe as fotos......... Desculpem a data da máquina fotográfica, que reporta a 01/01/2006